A Transformação digital e os impactos no mercado de trabalho
Assim como aconteceu com a Revolução Industrial entre os séculos XVIII e XIX, a transformação digital que vivenciamos traz inúmeras mudanças que impactam diretamente no mercado de trabalho.
O Big Data, Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual, Business Intelligence e outras tecnologias que se renovam diariamente influenciam a forma de produção e a maneira de relacionamento com as máquinas que, por vezes, substituem algumas profissões. Esse é um assunto que exige atenção e preparação para os desafios que vêm pela frente.
As empresas estão mudando
Diante desse panorama, o mercado é levado a aderir às mudanças estruturais de adaptação, com seus profissionais em busca de qualificação para lidar com a corrida competitiva da chamada economia digital, conceito que representa mais agilidade, rapidez e custos menores.
Antônio Celso Leitão, executivo daHybrid Cloudda IBM Brasil e especialista no assunto, em entrevista para a revista Exame, foi taxativo: “Quem não passar pela transformação digital deixará de existir”. Com essa afirmação, ele quer dizer que quem não se adaptar a essa nova realidade estará fadado a estar a um abismo de distância, se comparado a quem já vive essa realidade.
Segundo levantamento da IDC, consultoria de análise de mercado e tecnologia, a área de transformação digital recebeu investimentos de mais de US$ 1,3 trilhão em 2018, 16,8% a mais do que o gasto pelas empresas em 2017, e a tendência é de crescimento contínuo.
Nesse contexto, o novo perfil dos profissionais de tecnologia da informação torna-se mais dinâmico, exigindo maior capacitação, conhecimento de várias tecnologias e a necessidade de se reinventar.
Transformação digital e humana
Essa transformação abrange a conscientização não somente as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), mas alcança todos os funcionários, inclusive os que exercem cargos de Diretoria.
Nesse conceito, as máquinas não têm a missão de tomar vagas de trabalho de homens e mulheres, mas sim prover outras oportunidades a eles, gerando novos talentos e lideranças. Para isso, novos programas de formação que retenham o capital humano, reaproveitando-os, precisam fazer parte da realidade das corporações.
O profissional do futuro necessita estudar várias tecnologias, com engajamento, agilidade e visão integrada, do micro ao macro. Além disso, ser empático às dores do cliente, estar de olho em seus concorrentes, analisar dados com estratégia, pensar e inovar com boas práticas serão habilidades humanas de peso para as próximas carreiras.
Aumentar a produtividade pela implementação de novas tecnologias é o que guia nosso momento atual, mas a essência é a mesma: obter a melhor experiência, entrega de soluções para seus clientes e posicionamento de mercado.
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